Cozinheiro de hospital (CBO 5132-20): Imagine um chef cuja receita principal é a saúde. Esses cozinheiros não apenas preparam refeições deliciosas, mas também cuidam para que cada prato seja nutricionalmente adequado e saboroso, levando em conta as restrições dietéticas dos pacientes. Com um ensino fundamental e cursos profissionalizantes de 200 a 400 horas, eles entram na cozinha hospitalar, onde a pressão é constante e o ritmo acelerado. Trabalhar nesse ambiente significa lidar com temperaturas elevadas, ruídos intensos e horários flexíveis, desde o amanhecer até a meia-noite. Apesar dos desafios, a recompensa está em servir pratos que não só saciam a fome, mas também contribuem para a recuperação dos pacientes.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 9,913 profissionais que atuam como Cozinheiro de hospital, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,853.21 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,614, enquanto a mediana fica em R$ 1,853.21, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,245.07. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,152.38, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um cozinheiro de hospital, que oscila entre R$ 1,614 e R$ 2,245.07, cai na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, há espaço para crescimento profissional, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os cozinheiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para cozinheiros de hospital no Brasil mostrou uma melhora até julho de 2025, com um saldo de contratações de 73, contra 49 no mesmo período do ano passado. Isso representa um aumento de 24 pontos, sinalizando uma recuperação no setor de saúde, especialmente nos departamentos de cozinha hospitalar, que buscam atender melhor às demandas de pacientes e funcionários.
Os serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais, lideraram as contratações com 180 novas vagas. Em segundo lugar, as atividades de apoio à gestão de saúde trouxeram 11 novas oportunidades. As lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares também se destacaram, com 9 contratações. Os setores de profissionais da nutrição e locação de mão de obra temporária completaram o top 5, com 6 e 5 novas vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.