Costureiro de roupas de couro e pele, à máquina na confecção em série (CBO 7632-05): Imagine a magia que acontece quando um pedaço de couro vira uma bolsa elegante ou um cinto resistente. Essa é a arte dos costureiros de couro e pele. Com um ensino fundamental e um curso de qualificação de 200 a 400 horas, esses profissionais entram na indústria da moda, prontos para dar vida aos projetos mais desejados. Após um a dois anos de experiência, eles dominam a arte de operar máquinas de costura de alta precisão, garantindo que cada peça seja confeccionada com perfeição. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e enfrentam desafios físicos e de tempo, mas o resultado final — peças de vestuário de couro e pele de alta qualidade — faz todo o esforço valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,639 profissionais que atuam como Costureiro de roupas de couro e pele, a máquina na confecção em série, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,763 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518, enquanto a mediana fica em R$ 1,763, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,049.41. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,929.18, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos costureiros de couro e pele tende a ser considerada baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode ser encorajadora para quem está começando na carreira, oferecendo a perspectiva de melhorias financeiras à medida que se ganha experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para costureiros de roupas de couro e pele no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de 3, representando uma melhoria significativa de 36 em relação ao saldo negativo de -33 registrado no mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma reversão positiva na dinâmica de emprego para essa ocupação, sinalizando uma possível recuperação no setor de confecção.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são variados, mas a impressão de livros, revistas e outras publicações periódicas lidera com 17 novas vagas. Logo atrás, a facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas, adicionou 8 postos de trabalho. O comércio varejista especializado de instrumentos musicais e acessórios e a fabricação de equipamentos e acessórios para segurança pessoal e profissional também se destacaram, cada um com 7 novas vagas. A fabricação de outros produtos de metal completou o top 5, com 4 vagas adicionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.