Costureira de reparação de roupas (CBO 7630-15): Imagine que você tem um vestido lindo, mas ele está com um pequeno rasgo. Quem vai consertá-lo? Sim, a costureira de reparação de roupas! Essas profissionais são verdadeiras artistas do fio e da agulha, capazes de transformar roupas velhas ou danificadas em peças novas e elegantes. Para se tornar uma costureira, é necessário ter concluído o ensino médio e participado de um curso básico de qualificação profissional em costura, que dura entre 200 e 400 horas. Além disso, é preciso ter pelo menos três anos de experiência na área. Elas trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em horários extras, e podem enfrentar um pouco de estresse quando o prazo aperta, mas a satisfação de ver uma roupa restaurada é inigualável.

• Projetam e modelam confecções de roupas sob encomenda, garantindo que cada peça seja única e personalizada.
• Confeccionam peças-piloto, testando modelos antes de produzi-los em larga escala.
• Preparam peças e costuram roupas, utilizando diversos materiais como tecidos, couros e peles.
• Realizam manutenção produtiva, cuidando dos equipamentos e ferramentas utilizadas no trabalho.
• Preparam produtos para armazenagem e expedição, incluindo atividades de passadoria, embalagem e controle de estoques.
• Trabalham de forma individual ou em equipe, sob supervisão ocasional, em células de produção, módulos ou grupos compactos.

No Brasil, foram levantados 8,774 profissionais que atuam como Costureira de reparação de roupas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,761.59 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,528.33, enquanto a mediana fica em R$ 1,761.59, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,059.05. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,000, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração de costureiras de reparação de roupas, que oscila entre R$ 1,528.33 e R$ 2,059.05, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a causar insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica oportunidades de melhorias salariais com experiência e dedicação.