Cortador de solas e palmilhas, a máquina (CBO 7641-10): Imagine que você está na linha de frente da criação de calçados, onde cada corte precisa ser preciso para garantir que o sapato finalizado seja confortável e duradouro. Esses profissionais são os artistas invisíveis por trás de cada par de sapatos que vemos nas lojas. Apesar de não exigirem um diploma universitário, os cortadores de solas e palmilhas precisam de um mínimo de ensino fundamental e, geralmente, aprendem o ofício no próprio emprego. Após um a dois anos de prática, eles dominam a arte de preparar peças para a parte superior do calçado, confeccionar solas, e preparar palmilhas e saltos. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e devem seguir rigorosas normas de qualidade, segurança e saúde.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 1,079 profissionais atuam como Cortador de solas e palmilhas, a máquina peles, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,978.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,595.00, a mediana atinge R$ 1,978.00, o terceiro quartil é de R$ 2,345.00, e o top 5% recebe R$ 2,977.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.
Essa remuneração média coloca os profissionais nesta categoria na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento, com um aumento de quase 90% na remuneração. Isso sugere que, com o tempo e experiência, é possível melhorar substancialmente a situação financeira, tornando a carreira uma opção viável para quem busca estabilidade e progressão no longo prazo.