Cortador de solas e palmilhas, a máquina (CBO 7641-10): Imagine que você está na linha de frente da criação de calçados, onde cada corte precisa ser preciso para garantir que o sapato finalizado seja confortável e duradouro. Esses profissionais são os artistas invisíveis por trás de cada par de sapatos que vemos nas lojas. Apesar de não exigirem um diploma universitário, os cortadores de solas e palmilhas precisam de um mínimo de ensino fundamental e, geralmente, aprendem o ofício no próprio emprego. Após um a dois anos de prática, eles dominam a arte de preparar peças para a parte superior do calçado, confeccionar solas, e preparar palmilhas e saltos. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e devem seguir rigorosas normas de qualidade, segurança e saúde.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 649 profissionais que atuam como Cortador de solas e palmilhas, a máquina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,114.02 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,722.22, enquanto a mediana fica em R$ 2,114.02, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,455.14. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,150, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos cortadores de solas e palmilhas, a máquina, geralmente oscila entre R$ 1,722.22 e R$ 2,455.14, o que coloca a maioria desses trabalhadores em uma faixa salarial considerada baixa no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os profissionais busquem melhores oportunidades à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para cortadores de solas e palmilhas, a máquina, no Brasil, registrou um saldo de contratações de -11 até julho de 2025, uma redução de 5 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -6. Esses números mostram que, embora haja mais desligamentos do que contratações, a diferença diminuiu ligeiramente em comparação com o ano passado.
Na frente das contratações, o setor de fabricação de partes para calçados, de qualquer material, lidera com 14 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de calçados de material sintético adicionou 4 postos de trabalho. Os setores de serrarias com desdobramento de madeira em bruto, comércio varejista de artigos de papelaria e reparação de calçados, bolsas e artigos de viagem compartilham o terceiro lugar, cada um com 2 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.