Cortador de roupas (CBO 7631-10): Imagine a magia que acontece quando um simples pedaço de tecido vira uma peça de roupa linda e pronta para vestir. Os cortadores de roupas são os artistas por trás dessa transformação. Esses profissionais programam riscos marcadores, cortam tecidos e não-tecidos, preparando-os para o setor de costura. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino médio completo e fazer um curso profissionalizante de até 200 horas. Depois de um ano de prática, você estará pronto para enfrentar o ritmo acelerado das fábricas de confecções, onde trabalha em posições desconfortáveis por longos períodos, em ambientes ruidosos, mas repletos de criatividade e movimento.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 16,787 profissionais que atuam como Cortador de roupas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,049.38 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,748.94, enquanto a mediana fica em R$ 2,049.38, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,574.95. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,626.80, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,748.94 e R$ 2,574.95, a maioria dos cortadores de roupas no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento profissional, sugerindo que com experiência e habilidades adicionais, há oportunidades para melhorias salariais.
O mercado de trabalho para cortadores de roupas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -145, representando uma melhora de 29 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -174. Embora o número ainda seja negativo, sinalizando mais desligamentos do que contratações, a redução na diferença sugere uma lenta recuperação no setor.
Os setores que mais contribuíram para as contratações de cortadores de roupas são, em primeiro lugar, o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 61 novas vagas. Em segundo lugar, a locação de mão de obra temporária adicionou 18 vagas. O setor de fabricação de móveis com predominância de madeira também se destacou, com 13 novas oportunidades. Os setores de comércio varejista de outros produtos e de artigos de cama, mesa e banho completaram o top 5, ambos com 9 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.