Cortador de calçados, à mão (CBO 7683-10): Imagine a habilidade de transformar um simples pedaço de couro em um belo par de sapatos, bolsas elegantes ou até mesmo selas para cavalos. Essa é a magia dos cortadores de calçados à mão. Com apenas o ensino fundamental completo, esses profissionais entram no mundo da confecção de couro, onde a experiência prática é a melhor professora. Trabalhando em ambientes fechados e supervisionados, eles enfrentam longas horas em posições que podem ser desconfortáveis, mas o resultado final compensa todo o esforço. Além disso, eles devem estar atentos a materiais potencialmente tóxicos, tornando a segurança uma parte crucial do seu cotidiano.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 328 profissionais que atuam como Cortador de calçados, a mão (exceto solas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,247.20 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,803.07, enquanto a mediana fica em R$ 2,247.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,713.77. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,500.29, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,803.07 e R$ 2,713.77, a maioria dos cortadores de calçados no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento, sugerindo que com dedicação e experiência, há oportunidades para melhorar a situação financeira.
O mercado de trabalho para cortadores de calçados, à mão (exceto solas), no Brasil, mostra um saldo de contratações positivo até julho de 2025, com 22 novas vagas. Isso representa um aumento de 12 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de apenas 10. Essa melhoria sugere uma recuperação na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente um crescimento no setor de fabricação de calçados.
Os setores que mais contribuíram para essa expansão de empregos são, principalmente, a fabricação de calçados de couro, que adicionou 8 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de calçados de materiais não especificados e a fabricação de calçados de material sintético somaram 4 e 3 vagas, respectivamente. O comércio varejista de outros produtos não especificados e a fabricação de artigos para viagem também contribuíram, com 2 vagas cada. Esses dados indicam que a indústria de calçados está em expansão, criando oportunidades de trabalho em diferentes segmentos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.