Contramestre de malharia (CBO 7601-15): Imagine um mundo onde os fios de lã e algodão dançam ao som de máquinas industriais, transformando-se em suaves malhas e tecidos. Essa é a vida de um contramestre de malharia, um profissional que coordena e orienta os trabalhadores na produção têxtil, garantindo que cada peça saia perfeita da linha de produção. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, esses profissionais entram no mercado e, após um ou dois anos de experiência, dominam o ofício. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes expostos a ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos, mas o resultado final — tecidos de alta qualidade — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 463 profissionais que atuam como Contramestre de malharia (indústria têxtil), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,500 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,534.29, enquanto a mediana fica em R$ 3,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,990. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,636.65, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um contramestre de malharia tende a ser vista como modesta para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários estão abaixo de R$ 5,000. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para contramestres de malharia no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de -20, representando uma melhora de 4 em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -24. Embora o número ainda seja negativo, sinalizando mais desligamentos do que contratações, há uma tendência positiva de redução na diferença entre as duas categorias.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, com um saldo de 3. Logo atrás, a facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas, contribuiu com 2. Os setores de comércio varejista e atacadista de tecidos, além da fabricação de tecidos de malha, completam o top 5, cada um com um saldo de 1. Esses números mostram que a indústria têxtil continua a ser um importante gerador de empregos, mesmo em um contexto de desafios econômicos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.