Contramestre de fiação (indústria têxtil) (CBO 7601-10): Imagine um mundo onde o algodão vira fios e depois tecidos, tudo graças ao trabalho meticuloso de um contramestre de fiação. Esses profissionais são os condutores invisíveis de uma complexa dança industrial, coordenando e orientando equipes para garantir que cada fio seja perfeito. Com um ensino médio incompleto e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, eles entram em cena após um ou dois anos de experiência prática. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a ruídos intensos e exposição a materiais tóxicos, mas o resultado final — tecidos de alta qualidade — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,004 profissionais que atuam como Contramestre de fiação (indústria têxtil), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,591.02 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,549.58, enquanto a mediana fica em R$ 3,591.02, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,200.34. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,165.06, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um contramestre de fiação varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida decente, embora não seja vista como alta pelos padrões brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades. Essa perspectiva de progresso pode ser um incentivo para quem busca uma carreira duradoura nesta área.
O mercado de trabalho para contramestres de fiação no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -21, representando uma melhoria de 88 em relação ao saldo de -109 do mesmo período do ano anterior. Embora o número ainda seja negativo, esta recuperação sinaliza uma tendência positiva na indústria têxtil, refletindo possíveis melhorias econômicas ou estratégias de retenção de talentos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados, mas o destaque vai para a fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado, que somou três novos postos de trabalho. Em seguida, instalação e manutenção elétrica, confecção de roupas íntimas, preparação e fiação de fibras têxteis naturais, e fabricação de artigos do vestuário em malharias e tricotagens, cada um com um novo posto de trabalho. Esses números mostram uma diversificação das oportunidades, indo além dos setores tradicionais da indústria têxtil.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.