O que faz um Contramestre de fiação (indústria têxtil)?

Contramestre de fiação (indústria têxtil) (CBO 7601-10): Imagine um mundo onde o algodão vira fios e depois tecidos, tudo graças ao trabalho meticuloso de um contramestre de fiação. Esses profissionais são os condutores invisíveis de uma complexa dança industrial, coordenando e orientando equipes para garantir que cada fio seja perfeito. Com um ensino médio incompleto e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, eles entram em cena após um ou dois anos de experiência prática. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a ruídos intensos e exposição a materiais tóxicos, mas o resultado final — tecidos de alta qualidade — compensa todo o esforço.

  • Distribuem e coordenam os trabalhadores na preparação e beneficiamento de fibras.
  • Garantem a qualidade do processo produtivo, assegurando que cada etapa seja executada com precisão.
  • Participam da manutenção dos equipamentos, garantindo que tudo funcione sem problemas.
  • Adotam medidas de higiene e segurança no trabalho, protegendo a saúde dos funcionários.
  • Administram materiais, garantindo que os recursos estejam disponíveis quando necessário.
  • Participam da administração de custos, buscando otimizar os gastos e aumentar a eficiência.
  • Introduzem melhorias no método de trabalho, utilizando ferramentas de gestão e buscando inovações.

Quanto ganha um Contramestre de fiação (indústria têxtil) em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1,342 profissionais atuam como Contramestre de fiação (indústria têxtil), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,455.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,461.00, a mediana atinge R$ 3,455.00, o terceiro quartil é de R$ 4,980.00, e o top 5% recebe R$ 8,006.00. Esses números revelam uma gama de ganhos que reflete a diversidade de experiências e habilidades dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 3,455.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um bom potencial de crescimento profissional. Isso sugere que, com tempo e dedicação, os contramestres podem avançar significativamente em suas carreiras, alcançando remunerações bastante atrativas.