O que faz um Conselheiro tutelar?

Conselheiro tutelar (CBO 5153-20): Imagine uma profissão onde você é o herói silencioso, lutando para proteger as crianças e adolescentes em situações de risco. Esses heróis não usam capa nem máscara, mas sim uma variedade de formações acadêmicas, desde o ensino fundamental até o superior completo. Sem um diploma específico, o que importa é a paixão e a dedicação para fazer a diferença na vida de quem mais precisa. O trabalho pode ser feito tanto em instituições quanto nas ruas, e os conselheiros lidam com situações complexas e emocionais, muitas vezes em turnos variados e sob supervisão. Apesar dos desafios, a recompensa de ver vidas transformadas é inestimável.

  • Garantem a atenção, defesa e proteção a pessoas em situações de risco pessoal e social.
  • Abordam, sensibilizam e identificam as necessidades e demandas de indivíduos em vulnerabilidade.
  • Desenvolvem atividades e tratamentos para melhorar a situação dessas pessoas.
  • Trabalham em equipes multidisciplinares, colaborando com outros profissionais.
  • Lidam com situações de risco, incluindo indivíduos com alteração de comportamento e agressividade.
  • Realizam suas atividades em instituições ou nas ruas, adaptando-se ao ambiente necessário.
  • Seguem horários variados, podendo trabalhar em tempo integral, revezamento de turno ou períodos determinados.

Quanto ganha um Conselheiro tutelar em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 4.057 profissionais atuam como Conselheiro tutelar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,912.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,386.00, a mediana atinge R$ 1,912.00, o terceiro quartil é de R$ 2,727.00, e o top 5% recebe R$ 4,656.00. Esses números dão uma boa ideia da faixa salarial desses profissionais, desde os que recebem menos até os que estão entre os mais bem pagos.

Essa remuneração média coloca os Conselheiros tutelares em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os conselheiros avancem em suas carreiras e alcancem remunerações mais elevadas. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível melhorar significativamente a situação financeira ao longo do tempo.