Confeiteiro (CBO 8483-10): Imagine um mundo onde cada doce é uma obra-prima, cada biscoito uma joia culinária e cada salgado uma pequena maravilha. Os confeiteiros são os artistas por trás dessas delícias, transformando farinha, açúcar e ingredientes variados em criações que alegram paladares ao redor do mundo. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino fundamental completo e passar por um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas. A prática completa se dá entre um e dois anos de experiência. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando altas temperaturas e ruídos intensos, mas a satisfação de ver seus produtos prontos compensa qualquer desafio.

• Preparar e confeccionar massas de pão, macarrão e similares, garantindo que cada receita seja seguida à risca.
• Produzir doces, bolachas, biscoitos e salgados, utilizando técnicas de confeitaria para criar produtos irresistíveis.
• Elaborar caldas de sorvete e produzir compotas, adicionando sabores únicos aos produtos.
• Redigir documentos tais como requisição de materiais, registros de saída de materiais e relatórios de produção, mantendo a organização e a transparência dos processos.
• Trabalhar em conformidade com as normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, garantindo que todos os produtos sejam seguros e de alta qualidade.
• Supervisionar a equipe, orientando e coordenando as atividades para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.

No Brasil, foram levantados 53,505 profissionais que atuam como Confeiteiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,010 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,703, enquanto a mediana fica em R$ 2,010, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,608.41, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração de um confeiteiro, que oscila entre R$ 1,703 e R$ 2,500, é vista como baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000 são comumente associados a menor satisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Com dedicação e habilidades avançadas, é possível alcançar níveis de remuneração que proporcionam maior qualidade de vida.