Confeccionador de pneumáticos (CBO 8117-15): Imagine que você está no coração da indústria automotiva, onde pneus são criados a partir de borracha e plástico. Esses profissionais são os artistas invisíveis que dão vida aos pneus que suportam o peso de nossos carros. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Em até um ano de experiência, você estará pronto para enfrentar as demandas do trabalho, que incluem preparar matérias-primas, operar máquinas e moldes, e garantir que tudo esteja de acordo com as normas de qualidade, segurança e preservação ambiental. Os confeccionadores de pneumáticos trabalham em equipes organizadas, em turnos diurnos e noturnos, e lidam com ambientes que podem ser quentes e barulhentos, mas que resultam em produtos essenciais para a mobilidade.

• Preparar matérias-primas para a fabricação de pneus, garantindo que estejam em perfeitas condições.
• Operar máquinas e moldes para a confecção de pneus, seguindo os padrões de qualidade.
• Controlar e documentar o processo de produção, mantendo registros precisos.
• Garantir conformidade com normas de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.
• Organizar equipes e trabalhar em conjunto para maximizar a eficiência produtiva.
• Supervisionar o processo de produção ocasionalmente, garantindo que tudo esteja funcionando conforme o esperado.
• Lidar com turnos de trabalho variados, incluindo diurnos e noturnos, adaptando-se ao ritmo da fábrica.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 14,581 profissionais atuam como Confeccionador de pneumáticos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,478.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,407.00, a mediana atinge R$ 3,478.00, o terceiro quartil é de R$ 5,063.00, e o top 5% recebe R$ 6,990.00. Esses números oferecem uma visão clara da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 3,478.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, proporciona uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, sugerindo que há espaço para crescimento profissional. Isso indica que, com esforço e dedicação, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas.