O que faz um Confeccionador de móveis de vime, junco e bambu?

Confeccionador de móveis de vime, junco e bambu (CBO 7764-20): Imagine transformar simples fibras naturais em belíssimos móveis, cestos e até mesmo escovas e pincéis. Essa é a magia que os confeccionadores de vime, junco e bambu exercem diariamente. Para entrar nesse mundo, você precisa apenas de uma quarta série do ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com até um ano de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios de preparar fibras, operar máquinas como furadeiras e lixadeiras, e garantir a qualidade dos produtos. Trabalhar nessa área pode significar passar o dia ao ar livre ou em ambientes fechados, lidando com materiais potencialmente tóxicos, mas o resultado final é uma obra de arte feita à mão.

  • Preparar fibras para a fabricação de móveis, cestos e outros objetos.
  • Operar máquinas como furadeiras, serras elétricas e lixadeiras.
  • Controlar a qualidade dos produtos, garantindo que cada peça esteja perfeita.
  • Realizar serviços de acabamento em artefatos de madeira e móveis de vime.
  • Montar vassouras, pincéis e escovas, garantindo que cada item seja funcional e bonito.
  • Seguir normas de segurança, higiene e proteção ao meio ambiente durante todo o processo de produção.
  • Trabalhar em pequenas equipes cooperativas, muitas vezes como autônomo, com supervisão ocasional ou permanente, dependendo da especialização.
  • Lidar com materiais potencialmente tóxicos, usando equipamentos de proteção individual quando necessário.

Quanto ganha um Confeccionador de móveis de vime, junco e bambu em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 875 profissionais atuam como Confeccionador de móveis de vime, junco e bambu, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,564.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,350.00, a mediana atinge R$ 1,564.00, o terceiro quartil é de R$ 2,015.00, e o top 5% recebe R$ 2,976.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os profissionais nesta categoria na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar desafios para manter uma boa qualidade de vida. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão salarial pode ser um incentivo para aqueles que buscam avançar na carreira, oferecendo a perspectiva de melhores condições financeiras à medida que ganham experiência e habilidades.