Confeccionador de instrumentos de percussão (CBO 7421-20): Imagine a magia que acontece quando um pedaço de couro, pele ou plástico vira um tambor, caixa de bateria ou caxixi nas mãos habilidosas de um confeccionador de instrumentos de percussão. Esses artistas da música não só criam instrumentos, mas também os consertam, afinam e vendem. Para entrar nesse mundo musical, é necessário ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. A prática é a chave para dominar a arte de projetar e confeccionar instrumentos musicais, distinguindo acústicas de diferentes materiais. Os confeccionadores podem trabalhar em indústrias de instrumentos musicais ou por conta própria, enfrentando horários variáveis e, às vezes, posições desconfortáveis. Mas, ao final do dia, o som de um instrumento perfeitamente afinado é a recompensa máxima.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 171 profissionais que atuam como Confeccionador de instrumentos de percussão (pele, couro ou plástico), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,009.76 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800.61, enquanto a mediana fica em R$ 2,009.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,023.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,374.91, demonstrando uma variação relativamente modesta dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,800.61 e R$ 2,023.75, a maioria desses profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a margem de crescimento, embora limitada, ainda existe, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indicando que há espaço para melhorias salariais com o tempo e experiência. Isso sugere que, mesmo em um mercado com pouca variação, há oportunidades para progresso.
O mercado de trabalho para confeccionadores de instrumentos de percussão no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 18 contratações, representando uma redução de 14 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 32. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, embora ainda haja demanda por esses profissionais.
Na análise dos setores que mais contrataram, a fabricação de instrumentos musicais, peças e acessórios lidera com 18 novas vagas, refletindo a importância deste segmento para a ocupação. Em segundo lugar, com apenas 2 vagas cada, estão a fabricação de outros produtos alimentícios e o comércio varejista especializado de instrumentos musicais e acessórios. A fabricação de peças para veículos e a produção de resinas termoplásticas também aparecem na lista, mas com saldo negativo, indicando uma redução de postos de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.