Confeccionador de escovas, pincéis e produtos similares (a mão) (CBO 7764-10): Imagine a habilidade e paciência necessárias para criar algo tão simples, mas tão essencial quanto uma escova de dentes ou um pincel de pintura. Esses profissionais são verdadeiros artistas da precisão, capazes de transformar fibras e materiais em objetos úteis e bonitos. Com apenas a quarta série do ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, eles dominam o ofício. No entanto, o pleno desempenho dessas habilidades pode levar até um ano de prática. Os confeccionadores trabalham em pequenas equipes, muitas vezes como autônomos, e podem enfrentar condições variadas, desde o conforto de um local fechado até o desafio de trabalhar ao ar livre. Além disso, devem estar atentos à segurança, higiene e proteção ambiental durante todo o processo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 211 profissionais que atuam como Confeccionador de escovas, pincéis e produtos similares (a mão), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,222.76 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800, enquanto a mediana fica em R$ 2,222.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,556.11. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,947.49, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração desses profissionais tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários abaixo de R$ 3,000.00 é associada a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com o tempo e experiência, os confeccionadores podem alavancar suas habilidades para alcançar remunerações mais elevadas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para confeccionadores de escovas, pincéis e produtos similares no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -13, representando uma redução de 9 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -4. Esses números indicam que, embora haja um déficit de contratações, a queda foi significativa, refletindo possíveis mudanças na demanda ou na economia do setor.
Os setores que mais contribuíram para as contratações, ainda que negativas, foram a fabricação de escovas, pincéis e vassouras, com um saldo de -7, seguido pela fabricação de móveis com predominância de madeira e a fabricação de artefatos diversos de madeira, ambos com -2. O comércio varejista de suvenires, bijuterias e artesanatos e a fabricação de artefatos diversos de cortiça, bambu, palha e vime também aparecem no top 5, ambos com -1.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.