Confeccionador de artefatos de couro (exceto sapatos) (CBO 7650-05): Imagine um mundo onde bolsas, cintos e carteiras ganham vida através de habilidosas mãos. Esses profissionais são os artistas que transformam peças de couro em acessórios únicos e duradouros. Com uma formação que vai até a quarta série do ensino fundamental, mais um curso básico de qualificação profissional de mais de 400 horas, eles adquirem a experiência necessária para criar artefatos de couro. Após cinco anos de prática, eles dominam o ofício, desde a preparação dos materiais até a pintura e os acabamentos finais. Trabalhando em ambientes fechados, muitas vezes por conta própria, eles enfrentam desafios como a exposição a materiais tóxicos, mas o resultado final compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 1,675 profissionais atuam como Confeccionador de artefatos de couro (exceto sapatos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,493.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,322.00, a mediana atinge R$ 1,493.00, o terceiro quartil é de R$ 1,856.00, e o top 5% recebe R$ 2,744.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.
Essa remuneração média coloca os confeccionadores de artefatos de couro em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores vejam um aumento significativo em seus rendimentos à medida que avançam em suas carreiras. Portanto, apesar de começar com um salário modesto, a perspectiva de progressão é bastante encorajadora.