Condutor de veículos a pedais (CBO 7828-20): Imagine-se pedalando por estradas, carregando mercadorias ou até mesmo pessoas, enquanto cuida de animais e prepara refeições para a equipe. Essa é a vida de um condutor de veículos a pedais, uma ocupação que não exige formação escolar específica, mas que requer até um ano de prática para dominar as habilidades necessárias. Esses profissionais atuam em diversos setores, desde a agricultura até o comércio varejista, enfrentando as adversidades do tempo e do terreno. Eles trabalham de forma independente ou em equipe, muitas vezes sem supervisão direta, e podem enfrentar jornadas irregulares e situações de estresse, especialmente quando o trabalho é intenso e pressionado.

• Organiza e conduz a comitiva, garantindo que todos estejam seguros e confortáveis durante a viagem.
• Transporta pessoas, mercadorias e materiais utilizando veículos como charretes, carroças e bicicletas.
• Arreia e guia animais, cuidando deles e garantindo que estejam saudáveis e bem alimentados.
• Efetua manutenção nos veículos, mantendo-os em boas condições para evitar problemas durante as viagens.
• Prepara refeições para a equipe, assegurando que todos tenham acesso a alimentos nutritivos durante as jornadas.
• Segue normas de segurança, higiene, qualidade e preservação ambiental, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de maneira responsável.
• Trabalha em diferentes setores, incluindo agricultura, pecuária, serviços de transporte, atividades culturais e desportivas, e comércio varejista.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1,783 profissionais atuam como Condutor de veículos a pedais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,645.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,416.00, a mediana atinge R$ 1,645.00, o terceiro quartil é de R$ 2,306.00, e o top 5% recebe R$ 4,085.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os condutores de veículos a pedais na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais elevadas, o que pode melhorar significativamente a qualidade de vida desses profissionais.