Condutor de processos robotizados de soldagem (CBO 7811-10): Imagine um mundo onde robôs fazem a maior parte do trabalho pesado na indústria, garantindo precisão e eficiência. Esses heróis anônimos são os condutores de processos robotizados de soldagem. Com uma formação que varia desde o ensino superior incompleto até cursos profissionalizantes de até 200 horas, esses profissionais são treinados para preparar, programar e manter robôs de soldagem. Em um ou dois anos de experiência, eles dominam o ofício, trabalhando em equipes e enfrentando turnos irregulares em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a ruídos intensos e materiais tóxicos. Apesar das condições desafiadoras, eles são fundamentais para a fabricação de veículos, máquinas e equipamentos de alta qualidade.

• Preparam e programam robôs para realizar operações de soldagem de maneira precisa e eficiente.
• Conduzem processos produtivos com robôs, garantindo que todas as etapas sejam seguidas conforme planejado.
• Controlam parâmetros de aplicação de materiais, assegurando que a qualidade do produto final seja mantida.
• Realizam manutenção de rotina em robôs, garantindo que os equipamentos estejam sempre em boas condições.
• Elaboram documentação técnica, incluindo registros de desempenho, fichas de controle e manuais de procedimentos.
• Trabalham em conformidade com normas e procedimentos técnicos, de segurança, higiene e qualidade.
• Supervisionam o trabalho em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.

No Brasil, foram levantados 1,814 profissionais que atuam como Condutor de processos robotizados de soldagem, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,402.74 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,610.10, enquanto a mediana fica em R$ 3,402.74, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,370.38. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,714.19, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração desses profissionais tende a ser vista como modesta, mas com espaço para melhorar a qualidade de vida. A faixa salarial principal, entre R$ 2,610.10 e R$ 4,370.38, coloca a maioria dos condutores em uma situação financeira que, embora não seja luxuosa, é suficiente para uma vida razoavelmente confortável. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há oportunidades claras de crescimento profissional, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações adicionais e experiência para alcançar níveis mais elevados de remuneração.