Comandante da marinha mercante (CBO 2151-15): Imagine-se no comando de uma embarcação navegando pelos oceanos, enfrentando tempestades e guiando sua tripulação para o porto seguro. Essa é a vida de um comandante da marinha mercante, que precisa de uma formação sólida em Ciências Náuticas, obtida em escolas especializadas como o Ciaga no Rio de Janeiro ou o Ciaba em Belém. Após a graduação, a experiência vai desde zero a sete anos, dependendo das normas regulatórias. Os comandantes operam em condições variadas, desde o conforto relativo de um navio moderno até as adversidades de uma viagem transoceânica. Além disso, eles devem seguir rigorosas normas de segurança e proteção ambiental, garantindo que a viagem seja segura tanto para a tripulação quanto para o meio ambiente.

• Comandam e imediatam embarcações, coordenando operações de navegação e manobras.
• Gerenciam pessoal e supervisionam operações, garantindo a eficiência e a segurança da tripulação.
• Operam com cargas e transportam passageiros, assegurando que todas as operações sejam realizadas de maneira segura e eficiente.
• Ministram treinamento e formam aquaviários, passando seus conhecimentos e habilidades para novos membros da tripulação.
• Realizam atividades de inspeção e vistoria naval, garantindo que todas as normas de segurança e preservação do meio ambiente sejam seguidas.
• Coordenam manutenção e podem realizar manutenção a bordo, mantendo a embarcação em perfeitas condições de operação.

No Brasil, foram levantados 1,383 profissionais que atuam como Comandante da marinha mercante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 18,544.40 e uma carga horária de 56 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 10,819.10, enquanto a mediana fica em R$ 18,544.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 43,732.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 60,329.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

Os comandantes da marinha mercante têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 10,819.10 e R$ 43,732.60, situando-se em uma faixa que pode ser considerada confortável a muito alta no contexto brasileiro. Essa remuneração tende a proporcionar uma boa qualidade de vida e até mesmo alta satisfação para a maioria dos profissionais. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os comandantes a buscar qualificações e experiências adicionais para aumentar seu rendimento.