Colorista têxtil (CBO 3117-10): Imagine que você tem o dom de discernir milhares de nuances de cor e transformá-las em peças de vestuário, papel ou couro. Essa é a magia do colorista têxtil. Esses profissionais não apenas desenvolvem cartelas de cores, mas também garantem que cada peça produzida tenha a tonalidade exata. Embora a escolaridade seja importante, o teste de discriminação de cores é crucial para entrar nessa área. Após aprovação, os candidatos passam por cursos profissionalizantes de até 200 horas. A experiência de um a dois anos é essencial para dominar a arte da coloração. Os coloristas trabalham em ambientes fechados, geralmente em equipes, e podem enfrentar exposição a materiais tóxicos e ruído intenso. No entanto, a satisfação de ver suas criações nas lojas compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 12,699 profissionais que atuam como Colorista têxtil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,389.80, enquanto a mediana fica em R$ 1,518, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,862.12. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,531.32, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um colorista têxtil, que oscila entre R$ 1,389.80 e R$ 1,862.12, encontra-se na faixa de salários baixos no Brasil, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa variação indica que, com dedicação e habilidades aprimoradas, há espaço para aumentos significativos no salário, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para coloristas têxteis no Brasil tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 599, representando um aumento de 263 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 336. Esses números indicam um crescimento significativo na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados. Construção de edifícios lidera com 52 novas vagas. Em segundo lugar, atividades de associações de defesa de direitos sociais trouxeram 38 oportunidades. A fabricação de linhas para costurar e bordar vem logo atrás, com 35 vagas. Alvejamento, tingimento e torção em fios, tecidos e artefatos têxteis somaram 30 vagas. Por fim, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, adicionou 24 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.