Colchoeiro (CBO 7652-05): Imagina acordar todos os dias sabendo que você foi responsável por criar o ninho dos sonhos de muita gente? Pois é, esse é o trabalho de um colchoeiro. Esses profissionais são os arquitetos do descanso, planejando, confecionando e instalando colchões que prometem transformar a noite de sono de qualquer pessoa. Para entrar nesse ofício, basta ter o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação que dura entre 200 e 400 horas. Com três a cinco anos de experiência, você estará pronto para dominar o mundo dos colchões. Os colchoeiros trabalham em ambientes fechados, geralmente em empresas de fabricação de artefatos, e devem seguir rigorosas normas de segurança e higiene. Às vezes, o trabalho pode ser um tanto desconfortável e até um pouco tóxico, mas o resultado final compensa todas as dificuldades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,825 profissionais que atuam como Colchoeiro (confecção de colchões), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,140.36 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,854.79, enquanto a mediana fica em R$ 2,140.36, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,821.36. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,098.92, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um colchoeiro, que oscila entre R$ 1,854.79 e R$ 2,821.36, é vista como baixa no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os colchoeiros busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para colchoeiros no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 19 contratações, representando uma redução de 30 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 49. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, embora ainda haja demanda por profissionais qualificados na confecção de colchões.
Os serviços combinados para apoio a edifícios, excluindo condomínios prediais, lideram as contratações com 22 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de colchões contribui com 19 contratações. Outras atividades de serviços prestados às empresas e o comércio varejista de artigos de colchoaria também se destacam, com 11 e 6 novas vagas, respectivamente. As lojas de departamentos ou magazines completam o top 5, com 4 contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.