O que faz um Codificador de dados?

Codificador de dados (CBO 4151-15): Imagine que você é o responsável por transformar montanhas de informações em algo que possa ser facilmente acessado e entendido por qualquer pessoa. Essa é a vida de um codificador de dados. Com apenas o ensino médio e um curso profissionalizante de até 200 horas, você está pronto para embarcar nessa jornada. Mas não pense que é fácil; leva de um a dois anos de experiência para dominar completamente essa arte. Os codificadores de dados trabalham em diversos ambientes, desde bibliotecas e centros de documentação até empresas de processamento de dados. Eles podem passar longos períodos em posições desconfortáveis, mas o prazer de organizar e disponibilizar informações de maneira eficiente compensa todo o esforço.

  • Organizam documentos e informações, tornando-as acessíveis e facilmente recuperáveis.
  • Orientam usuários na recuperação de dados e informações, auxiliando-os quando necessário.
  • Disponibilizam fontes de dados para usuários, garantindo que todas as informações estejam disponíveis.
  • Providenciam aquisição de material e incorporam material ao acervo, mantendo-o atualizado.
  • Arquivam documentos, classificando-os de acordo com critérios apropriados para armazenamento e conservação.
  • Prestam serviço de comutação, alimentam base de dados e elaboram estatísticas para melhorar a gestão de informações.
  • Operam equipamentos reprográficos, recuperando e preservando informações por meio digital, magnético ou papel.

Ocupações relacionadas


Quanto ganha um Codificador de dados em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, foram levantados 2,204 profissionais que atuam como Codificador de dados, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,944.85 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,944.85, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,505.46. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,220.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de codificadores de dados no Brasil tende a variar bastante, com a maioria dos profissionais recebendo salários que podem ser considerados baixos a moderados no contexto nacional. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com o tempo e experiência, os codificadores de dados têm a oportunidade de alcançar remunerações mais altas e atrativas.

📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Movimentação de Codificador de dados em Brasil

O mercado de trabalho para codificadores de dados no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -198, representando uma queda significativa de 313 em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 115. Essa inversão de tendência mostra que o setor enfrenta desafios, com mais desligamentos do que contratações, refletindo possivelmente mudanças na demanda ou condições econômicas.

Os setores que mais têm contribuído para as contratações de codificadores de dados são diversificados. A área de outras atividades de prestação de serviços de informação lidera com 15 novas vagas. Em segundo lugar, terminais rodoviários e ferroviários adicionaram 7 postos de trabalho. Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas e atividades de intermediação e agenciamento de serviços somam 4 vagas cada. Serviços de diagnóstico por imagem com uso de radiação ionizante completam o top 5, com 3 novas oportunidades.

Contratações e Demissões

Número de contratações e demissões por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto

Saldo Líquido

Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto
📅 Dados atualizados até 2025-07-31