Cobrador de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-15): Imagine ser a alma viva de um ônibus, o elo entre motorista e passageiros, garantindo que tudo flua com suavidade e precisão. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da rotina urbana, cuidando das operações dos veículos, fiscalizando horários, vendendo bilhetes e lidando com os mais diversos tipos de pessoas. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e, em alguns casos, um curso profissionalizante de aproximadamente 400 horas. O trabalho é dinâmico, às vezes debaixo de sol escaldante, outras vezes em ambientes fechados ou até mesmo subterrâneos. Os cobradores enfrentam situações variadas, desde o caos matinal até a tranquilidade da noite, sempre prontos para resolver qualquer imprevisto que possa surgir.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 43,445 profissionais que atuam como Cobrador de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,194.50 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,715.28, enquanto a mediana fica em R$ 2,194.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,725.95. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,418.97, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,715.28 e R$ 2,725.95, a maioria dos cobradores no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há uma margem de crescimento, especialmente para aqueles que buscam ascender aos níveis mais altos de remuneração. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que, com dedicação e experiência, é possível alcançar uma remuneração mais confortável.
O mercado de trabalho para cobradores de transportes coletivos no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -725, uma ligeira melhora de 3 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de -728. Apesar da pequena recuperação, o número ainda indica um cenário desafiador para profissionais dessa área, com mais desligamentos do que contratações.
Na análise dos setores que mais têm gerado empregos para cobradores, a locação de automóveis sem condutor se destaca, com um saldo positivo de 50. Em segundo lugar, o transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional, contribuiu com 13 novas vagas. Outros setores relevantes incluem o transporte rodoviário de carga e o comércio varejista de produtos farmacêuticos, com saldos de 8 e 5, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.