Classificador e empilhador de tijolos refratários (CBO 8233-05): Imagine que você está no coração de uma fábrica de tijolos, onde a magia acontece. Aqui, os profissionais que lidam com a preparação e classificação de tijolos refratários são os verdadeiros artistas da construção. Com apenas o ensino fundamental, esses trabalhadores aprendem o ofício nas próprias instalações, onde a prática é a melhor professora. Em dois anos, eles dominam todas as nuances do trabalho, desde a preparação de moldes até a empilhagem cuidadosa dos tijolos. Trabalham em ambientes fechados, geralmente durante o dia, mas também podem enfrentar turnos noturnos. O ambiente de trabalho pode ser desafiador, com exposição a altas temperaturas, poeira e ruídos intensos, mas a satisfação de ver suas peças sendo usadas em grandes projetos de construção compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1.152 profissionais que atuam como Classificador e empilhador de tijolos refratários, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,669.48 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,450.94, enquanto a mediana fica em R$ 1,669.48, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,181.91. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,902.56, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos classificadores e empilhadores de tijolos refratários tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma faixa salarial que vai desde R$ 1,450.94 até R$ 3,902.56 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para classificadores e empilhadores de tijolos refratários no Brasil registrou um saldo de contratações negativo de -11 até julho de 2025, representando uma redução de 34 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 23. Essa queda sugere que o setor enfrenta desafios significativos, possivelmente relacionados à economia ou à demanda por tijolos refratários.
Os setores que mais contribuíram para as contratações deste grupo profissional foram as serrarias com desdobramento de madeira em bruto, com um saldo de 15, seguidas pela incorporação de empreendimentos imobiliários, com 10. A fabricação de artefatos de cimento para uso na construção também se destacou, com um saldo de 4. Menores, mas ainda relevantes, foram os setores de produção de carvão vegetal e de ferroligas, com saldos de 3 e 2, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.