Classificador de toras (CBO 6321-05): Imagine um dia de trabalho ao ar livre, cercado por imensas árvores, onde você precisa usar habilidades de matemática e botânica para classificar toras de madeira. Essa é a vida de um classificador de toras! Para entrar nesse ramo, basta ter concluído a quarta série do ensino fundamental e participar de um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Com um ou dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as variáveis do clima e o trabalho físico exigido. Além disso, você terá a oportunidade de reflorestar áreas, coletando sementes e brotos para clonagem e plantando novas mudas, garantindo que a floresta continue viva e saudável.

• Identifica áreas de extração e derruba árvores mapeadas, garantindo que o trabalho seja feito de maneira sustentável.
• Classifica toras de acordo com o diâmetro e o comprimento, utilizando suas habilidades de medida e classificação.
• Separa madeira de acordo com a sua utilização, garantindo que cada peça vá para o destino correto.
• Refloresta áreas, apanhando sementes e brotos para clonagem e plantando mudas de árvores.
• Inventaria florestas, identificando espécies e monitorando o crescimento de árvores.
• Realiza medições ao cubar árvores derrubadas, garantindo que todas as medidas sejam feitas com precisão.
• Transporta árvores, toras e toretes, garantindo que todo o material seja movimentado de forma segura.
• Condiciona o solo para plantio, preparando o terreno para novas plantações e garantindo que a floresta continue viva.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1,031 profissionais atuam como Classificador de toras, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,465.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,292.00, a mediana atinge R$ 1,465.00, o terceiro quartil é de R$ 1,912.00, e o top 5% recebe R$ 2,715.00. Esses números dão uma boa ideia da variação salarial dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os Classificadores de toras na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um potencial de crescimento, sugerindo que com esforço e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas. Isso mostra que, apesar dos desafios iniciais, a carreira tem seu charme e oportunidades de progresso.