Classificador de fibras têxteis (CBO 7611-05): Imagine um mundo onde cada fio de tecido tem sua própria história, e você é o detetive responsável por decifrá-la. Esses profissionais são os heróis anônimos das fábricas de tecidos, garantindo que cada fibra seja classificada corretamente e preparada para se tornar parte de nossas roupas, tapetes e muito mais. Com apenas o ensino médio e um curso básico de qualificação profissional de cerca de 200 horas, eles entram em ação. Em um ou dois anos, ganham a experiência necessária para dominar suas habilidades. Trabalham em ambientes fechados, geralmente durante o dia, e enfrentam desafios como ruídos, umidade e poeira. Mas, ao final do dia, sabem que contribuíram para a criação de belos tecidos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,098 profissionais que atuam como Classificador de fibras têxteis, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,017.35 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,680, enquanto a mediana fica em R$ 2,017.35, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,545.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,883.08, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos classificadores de fibras têxteis, que geralmente oscila entre R$ 1,680 e R$ 2,545.40, tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associados a insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para melhorias significativas na remuneração.
O mercado de trabalho para classificadores de fibras têxteis no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 322, representando uma redução de 22 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora haja uma diminuição, o saldo ainda é positivo, sinalizando que o setor continua a gerar empregos, embora em um ritmo mais lento do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, o cultivo de algodão herbáceo, com 61 novos postos de trabalho. Logo atrás, o cultivo de soja adicionou 52 vagas. A preparação e fiação de fibras de algodão também se destaca, com 45 novas oportunidades. O comércio atacadista de artigos de cama, mesa e banho vem em quarto lugar, com 44 vagas, seguido pelas atividades de pós-colheita, que trouxeram 35 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.