O que faz um Classificador de couros?

Classificador de couros (CBO 7622-10): Imagine que você está em um mundo onde a transformação de peles de animais em couros requintados é uma arte. Os classificadores de couros são os artistas desse ofício, responsáveis por garantir que cada couro seja perfeitamente cortado e categorizado. Para entrar nesse universo, basta ter concluído a quarta série do ensino fundamental e participar de um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas. Após um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as nuances desse trabalho. As condições de trabalho incluem ambientes fechados, turnos diurnos e supervisão ocasional, embora possa haver momentos de pressão e estresse.

  • Controlam parâmetros físico-químicos durante o processo de curtimento de peles e couros.
  • Classificam couros (flor e raspa), garantindo que cada peça seja categorizada corretamente.
  • Operam máquinas para enxugamento e rebaixamento de peles e couros, mantendo a qualidade do produto.
  • Seguem normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, meio ambiente, higiene e saúde.
  • Trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos diurnos, com supervisão ocasional.
  • Lidam com pressões de produção, mantendo a calma e a eficiência mesmo em situações estressantes.

Quanto ganha um Classificador de couros em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 951 profissionais atuam como Classificador de couros peles, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,781.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,197.00, a mediana atinge R$ 2,781.00, o terceiro quartil é de R$ 3,481.00, e o top 5% recebe R$ 5,068.00. Esses números dão uma boa ideia da variação salarial dentro dessa ocupação, desde os valores iniciais até os mais altos.

Com uma mediana de R$ 2,781.00, a maioria desses profissionais encontra-se na faixa de salários baixos, mas que já oferece uma melhoria na qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um bom potencial de crescimento, com uma possibilidade de aumento de quase 130% na remuneração. Isso sugere que, com o tempo e experiência, é possível avançar para posições mais lucrativas, mantendo a carreira como uma opção atraente e gratificante.