Cirurgião dentista de saúde coletiva (CBO 2232-72): Imagine um profissional que não só cuida dos dentes de seus pacientes, mas também promove a saúde bucal em toda a comunidade. Esses heróis da escova e do fio dental têm formação em odontologia e estão registrados no Conselho Regional de Odontologia (CRO). Além disso, mantêm-se atualizados com as últimas tendências e avanços em sua área. Suas atividades vão desde atender pacientes individuais até desenvolver programas de prevenção e promoção de saúde bucal em larga escala. Trabalham em consultórios particulares, hospitais, escolas e ONGs, enfrentando situações que variam de crianças com medo de agulhas a adultos com problemas complexos de saúde bucal. Apesar das posições desconfortáveis e exposição a radiação e materiais tóxicos, esses profissionais são capazes de transformar sorrisos e vidas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,060 profissionais que atuam como Cirurgião dentista de saúde coletiva, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,819.77 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,614.89, enquanto a mediana fica em R$ 6,819.77, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,107.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,961.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de cirurgiões-dentistas de saúde coletiva varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial considerada confortável no contexto brasileiro. Com uma margem de crescimento notável entre o primeiro quartil e o top 5%, há espaço para progressão profissional e aumento salarial, incentivando a busca por qualificações e experiência. Essa oportunidade de crescimento pode ser um fator motivador para quem deseja ingressar ou permanecer nesta área.
O mercado de trabalho para cirurgiões-dentistas de saúde coletiva no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de apenas 1, uma queda significativa de 19 em comparação com o mesmo período do ano passado. Essa redução sugere que o setor enfrenta desafios na criação de novas oportunidades de emprego, refletindo possivelmente mudanças nos investimentos em saúde pública.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são aqueles ligados à regulação das atividades de saúde e à prestação de outros serviços de saúde, ambos com um saldo de 2. Em seguida, atividades médicas ambulatoriais e assistência social em residências coletivas e particulares, bem como serviços de assistência social sem alojamento, somaram 1 cada. Esses números indicam que, apesar da queda geral, há nichos específicos que continuam a demandar profissionais nesta área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.