Cirurgião-dentista da estratégia de saúde da família (CBO 2232-93): Imagine um profissional que não apenas cuida dos seus dentes, mas também promove a saúde bucal de toda uma comunidade. Esses cirurgiões-dentistas são verdadeiros heróis da saúde, dedicados a prevenir doenças bucais e a orientar pacientes de todas as idades. Para exercer essa função, é necessário ter formação em odontologia, estar registrado no Conselho Regional de Odontologia (CRO), e manter-se constantemente atualizado. Suas atividades variam desde a realização de procedimentos odontológicos até a execução de pesquisas na área. Trabalham em consultórios particulares, instituições públicas, ONGs, e podem até mesmo atuar como professores. Apesar de enfrentarem condições de trabalho desafiadoras, como exposição a radiações e materiais tóxicos, esses profissionais são fundamentais para garantir a saúde bucal de muitas pessoas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,257 profissionais que atuam como Cirurgião-dentista da estratégia de saúde da família, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,056.78 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,803.43, enquanto a mediana fica em R$ 7,056.78, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,127.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 14,891, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos cirurgiões-dentistas da estratégia de saúde da família varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma qualidade de vida confortável. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais altas e atrativas. Essa oportunidade de progresso é um ponto positivo para quem busca uma carreira estável e recompensadora nesta área.
O mercado de trabalho para cirurgiões-dentistas da estratégia de saúde da família no Brasil registrou um saldo de contratações negativo de -23 até julho de 2025, representando uma redução de 75 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 52. Essa queda sugere um cenário mais desafiador para profissionais dessa área, com menos oportunidades de emprego em comparação com o ano passado.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações nesse nicho são, principalmente, aqueles ligados à medicina ambulatorial. A atividade médica ambulatorial com recursos para exames complementares lidera com 8 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, com 5 vagas cada, estão as atividades de atenção ambulatorial não especificadas e as de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para urgências. Os setores associativos e de assistência social sem alojamento também contribuíram, mas com menores saldos de 2 e 1, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.