Cilindrista (petroquímica e afins) (CBO 8131-05): Imagine que você está no coração da indústria química, onde polímeros se transformam em produtos que usamos todos os dias. Os cilindristas são os artistas invisíveis por trás dessa magia. Com um ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas, eles dominam o processo produtivo, garantindo que tudo funcione como a engrenagem perfeita de uma máquina. Esses profissionais passam entre três e quatro anos afinando suas habilidades, aprendendo a dançar ao som dos equipamentos industriais, mesmo quando o ambiente é fechado, com altas temperaturas, ruídos intensos e até mesmo exposição a materiais tóxicos. Mas não se preocupe, eles têm a proteção necessária para enfrentar esses desafios diariamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 274 profissionais que atuam como Cilindrista (petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,500 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,118.24, enquanto a mediana fica em R$ 2,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,431.08. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,375.93, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,118.24 e R$ 3,431.08, a maioria dos cilindrístas no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto nacional. Embora esses níveis de renda sejam comumente associados a uma menor satisfação, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode ser encorajadora para quem busca oportunidades de desenvolvimento na carreira.
O mercado de trabalho para cilindrístas na indústria petroquímica e afins no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações negativo de -22, representando uma redução de 14 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -8. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, refletindo possivelmente as condições econômicas e de demanda do momento.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de cilindrístas são variados. A fabricação de calçados de couro lidera com 6 novas vagas. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária e a fabricação de embalagens de papel compartilham o segundo lugar, ambas com 4 vagas. A fabricação de partes para calçados e serviços de usinagem, torneiria e solda também contribuíram, com 4 e 2 vagas, respectivamente. Esses números mostram que, apesar da redução geral, há nichos específicos que continuam a oferecer oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.