Cilindreiro na preparação de pasta para fabricação de papel (CBO 8311-05): Imagine a cena: você está em uma fábrica de papel, cercado por enormes cilindros girando e tubulações que parecem sair de um filme de ficção científica. É aqui que o cilindreiro entra em ação, garantindo que toda essa máquina de fazer papel funcione como um relógio suíço. Para isso, é necessário ter um ensino médio completo e um curso técnico na área, além de quatro a cinco anos de experiência prática. Esses profissionais enfrentam ambientes variados, desde salas fechadas até áreas ao ar livre, e trabalham em turnos que podem ser diurnos, noturnos ou em rodízio. Além disso, eles lidam com situações que exigem muita atenção e cuidado, como exposição a materiais tóxicos, ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, no final do dia, é gratificante saber que contribuíram para a produção de papel que vai parar nas mãos de milhões de pessoas.

• Organizam turnos de trabalho, garantindo que todas as etapas do processo estejam bem sincronizadas.
• Verificam insumos, assegurando que os materiais utilizados na fabricação de pasta de celulose estejam em perfeitas condições.
• Controlam o processo de obtenção da pasta de celulose, monitorando cada fase para evitar erros e garantir a qualidade final.
• Preparam equipamentos, realizando manutenções preventivas e corretivas para evitar interrupções no processo de produção.
• Seguem normas e procedimentos técnicos, de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de maneira segura e sustentável.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para resolver problemas e otimizar o processo de fabricação.
• Atuam sob supervisão ocasional, mantendo a comunicação constante com supervisores e coordenadores para ajustar o processo conforme necessário.

No Brasil, foram levantados 1.168 profissionais que atuam como Cilindreiro na preparação de pasta para fabricação de papel, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,732.84 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,464.06, enquanto a mediana fica em R$ 3,732.84, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,930.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,251.70, demonstrando uma considerável variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração dos cilindriros, que oscila entre R$ 2,464.06 e R$ 6,930.70, pode ser vista como variável, mas geralmente está acima do salário mínimo nacional, oferecendo uma qualidade de vida razoável. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.