Chefe de serviço de transporte rodoviário (passageiros e cargas) (CBO 3423-05): Imagine ser o condutor invisível de uma vasta frota de veículos, garantindo que cada caminhão e ônibus chegue ao destino com segurança e pontualidade. Essa é a missão dos chefes de serviço de transporte rodoviário. Para desempenhar essa função, é necessário ter um ensino médio ou um curso técnico profissionalizante, além de três a quatro anos de experiência no setor. Os chefes de serviço trabalham em ambientes fechados ou dentro de veículos, em turnos variados, e ocasionalmente enfrentam situações de alta pressão, como em casos de acidentes. Apesar dos desafios, a sensação de coordenação perfeita e de manter tudo funcionando como um relógio suíço é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 14,146 profissionais que atuam como Chefe de serviço de transporte rodoviário (passageiros e cargas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,433.50 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,471.40, enquanto a mediana fica em R$ 3,433.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,947.07. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,000.44, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração desses profissionais, que oscila principalmente entre R$ 2,471.40 e R$ 4,947.07, pode ser vista como modesta para a maioria dos brasileiros, já que salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a existência de uma faixa de remuneração que alcança até R$ 8,000.44 indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades específicas, os chefes de serviço podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas e satisfatórias.
O mercado de trabalho para chefes de serviço de transporte rodoviário no Brasil registrou um saldo de contratações negativo de -695 até julho de 2025, representando uma redução de 361 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -334. Essa queda sugere que o setor enfrenta desafios significativos na geração de empregos, possivelmente refletindo as dificuldades econômicas e operacionais do momento.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são os serviços de engenharia e o transporte ferroviário de passageiros municipal e em região metropolitana, ambos com 11 contratações. Logo atrás, com 10 contratações, está a construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica. O transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, municipal, e a limpeza em prédios e domicílios também se destacam, com 8 e 6 contratações, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.