Chefe de estação portuária (CBO 3426-05): Imagine-se no comando de uma operação que lida com toneladas de carga e milhares de passageiros todos os dias. Essa é a vida de um chefe de estação portuária, um profissional que precisa ter uma visão panorâmica para garantir que tudo saia conforme o planejado. Para chegar lá, é necessário ter um ensino técnico em transportes e pelo menos cinco anos de experiência no setor. Trabalhar nessa área significa estar ao ar livre, lidando com horários variados e, às vezes, enfrentando situações estressantes. Mas, no final do dia, saber que você foi a peça-chave para que tudo tenha funcionado perfeitamente é uma sensação inigualável.

• Supervisiona o recebimento de cargas e o embarque de passageiros, garantindo que tudo ocorra de maneira segura e eficiente.
• Coordena serviços de embarcação em portos e estações, assegurando que todas as operações estejam alinhadas com as normas e regulamentos.
• Organiza a distribuição de cargas e passageiros, planejando e executando estratégias para otimizar o fluxo de pessoas e mercadorias.
• Programa a atracação de embarcações, fazendo cálculos e ajustes para que tudo ocorra dentro do cronograma estabelecido.
• Monitora a atracação e desatracação, embarque e desembarque, mantendo um olho atento para evitar problemas e atrasos.
• Elabora documentos técnicos, mantendo registros precisos de todas as operações realizadas.

No Brasil, foram levantados 644 profissionais que atuam como Chefe de estação portuária, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,989 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,636.36, enquanto a mediana fica em R$ 3,989, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,819.48. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,798.70, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um Chefe de estação portuária tende a ser vista como confortável para a maioria dos brasileiros, situando-se acima de R$ 5,000.00 para os profissionais no terceiro quartil e acima. No entanto, a faixa salarial indica que há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que começam com remunerações mais baixas. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais altas e atrativas.