Chefe de cozinha (CBO 2711-05): Imagine a cozinha de um restaurante como um palco de teatro, repleto de luzes piscando, fogo crepitando e uma sinfonia de aromas. No centro desse espetáculo está o chefe de cozinha, o diretor artístico que cria pratos, elabora cardápios e coordena a equipe. Para chegar ao topo, é necessário ter um ensino médio completo ou um curso superior de tecnologia, além de cursos de especialização que podem durar de 200 a 400 horas. A experiência é crucial, pois leva cerca de três a quatro anos para dominar o ofício. Esses profissionais trabalham em restaurantes, concessionárias de alimentação e até mesmo em residências, enfrentando horários diurnos e noturnos, muitas vezes irregulares, e supervisionando a equipe com maestria.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 22,870 profissionais que atuam como Chefe de cozinha, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,683.26 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,683.26, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,754.82. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,777.02, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de chefes de cozinha no Brasil tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 3,000.00, o que pode levar à insatisfação entre os profissionais. No entanto, há espaço para crescimento, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que com dedicação e habilidades específicas, é possível alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para chefes de cozinha no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -2,119, representando uma redução de 314 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora o número seja negativo, indicando mais desligamentos que contratações, a queda mostra que o setor enfrenta desafios, mas ainda mantém um ritmo de movimentação significativo.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de chefes de cozinha são, em primeiro lugar, a limpeza em prédios e domicílios, com 17 novas vagas. Logo atrás, as cantinas - serviços de alimentação privativos - adicionaram 14 oportunidades. A criação de bovinos para corte e o comércio atacadista de alimentos, com atividades de fracionamento, somam 7 e 5 vagas, respectivamente. Por fim, a fabricação de massas alimentícias também contribuiu com 5 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.