Chefe de confeitaria (CBO 8401-20): Imagine um mundo onde doces e bolos não apenas existem, mas são cuidadosamente planejados, produzidos e distribuídos com a precisão de uma obra de arte. Essa é a vida de um chefe de confeitaria. Com um ensino médio completo e um curso técnico na área, esses profissionais são capazes de supervisionar equipes de confeiteiros e garantir que cada receita saia perfeita. A experiência de um a cinco anos é crucial para dominar as nuances da produção de alimentos doces. Trabalhando em ambientes fechados e sujeitos ao rodízio de turnos, eles enfrentam desafios como ruídos intensos e temperaturas variáveis, mas o resultado final — uma variedade de doces irresistíveis — torna tudo isso mais doce.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1.695 profissionais que atuam como Chefe de confeitaria, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,727.80 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,111.59, enquanto a mediana fica em R$ 2,727.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,653.68. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,165.35, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um Chefe de confeitaria no Brasil tende a ser vista como modesta, situando-se majoritariamente abaixo do patamar de R$ 5,000.00, que é considerado confortável. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e habilidades específicas, é possível alcançar níveis de remuneração bastante atrativos na carreira.
O mercado de trabalho para chefes de confeitaria no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -164, representando uma redução de 31 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -133. Essa diminuição sinaliza um desafio crescente na geração de empregos para essa ocupação, refletindo possivelmente mudanças nos hábitos de consumo e na economia.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de chefes de confeitaria são variados. A fabricação de equipamentos e acessórios para segurança pessoal e profissional lidera com quatro novas vagas. Logo atrás, o comércio varejista de mercadorias em lojas de conveniência adicionou três postos de trabalho. A fabricação de alimentos e pratos prontos vem em terceiro lugar, com duas vagas. Os setores de atividades de organizações religiosas ou filosóficas e a fabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos completam o top cinco, cada um com uma vaga adicional.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.