Chefe de brigada (CBO 5171-25): Imagine ser o herói que entra em ação quando a sirene toca. Essa é a vida de um chefe de brigada, que não só combate incêndios, mas também realiza salvamentos terrestres, aquáticos e em altura. Esses profissionais são a linha de frente contra situações de emergência, desde vazamentos tóxicos até afogamentos. Para se tornar um, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação que varia entre 200 e 400 horas. As condições de trabalho são intensas, com revezamento de turnos e exposição a diversos riscos ambientais, mas a recompensa de salvar vidas e proteger bens é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 144 profissionais que atuam como Chefe de brigada, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,500.40 e uma carga horária de 56 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,500.40, enquanto a mediana também é de R$ 1,500.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,375.90. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,415.96, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um Chefe de brigada, que geralmente oscila entre R$ 1,500.40 e R$ 3,375.90, pode ser vista como modesta no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associados a menor satisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para uma margem de crescimento profissional substancial. Isso significa que, com o tempo e dedicação, os chefes de brigada têm a oportunidade de aumentar significativamente seus rendimentos, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para chefes de brigada no Brasil tem mostrado um bom desempenho até julho de 2025, com um saldo de contratações de 192, representando um aumento de 107 em comparação com o mesmo período do ano passado. Essa melhoria sinaliza uma tendência positiva no setor, refletindo possivelmente em expansões ou melhorias na infraestrutura de empresas que dependem desses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados, mas destacam-se os serviços de organização de feiras, congressos e exposições, que adicionaram 126 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 82 vagas, estão as instalações de sistemas de prevenção contra incêndio. Já os setores de instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado e atividades de consultoria em gestão empresarial somaram apenas 1 vaga cada, enquanto a operação de aeroportos e campos de aterrissagem não registrou alterações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.