Chefe de bar (CBO 5101-30): Imaginem um lugar onde a magia acontece, onde drinques coloridos são preparados com a precisão de um cirurgião e a arte de um pintor. Esse lugar é o bar, e quem está no comando é o chefe de bar. Essa figura central não só precisa ter um olhar apurado para combinar ingredientes, mas também ser um mestre em liderança e gestão. Para chegar ao topo, é necessário ter pelo menos o ensino médio incompleto e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas. Após um ou dois anos de experiência na área, o aspirante a chefe de bar estará pronto para enfrentar os desafios de gerenciar uma equipe e atender clientes em diferentes ambientes, desde bares badalados até hotéis luxuosos. Trabalhos em rodízio de turnos e horários irregulares são a regra, além de lidar com a pressão do serviço ao cliente e a manutenção dos equipamentos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 6,863 profissionais que atuam como Chefe de bar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,498.93 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,980, enquanto a mediana fica em R$ 2,498.93, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,317.01. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,921.83, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um Chefe de bar no Brasil tende a ser vista como modesta, situando-se principalmente abaixo de R$ 3,000.00, o que pode ser um ponto de insatisfação para alguns trabalhadores. No entanto, a existência de uma faixa salarial que alcança até R$ 5,921.83 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que, com dedicação e habilidades específicas, é possível alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para chefes de bar no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -1220, representando uma redução de 124 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora o número seja negativo, indicando mais desligamentos do que contratações, a diminuição na taxa de queda sugere uma estabilização gradual no setor de bares e restaurantes.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de chefes de bar são variados. Os serviços de assistência social sem alojamento lideram com 7 novas vagas. Em segundo lugar, as cantinas e serviços de alimentação privativos somam 5 contratações, igualando-se à consultoria em gestão empresarial, que também adicionou 5 postos de trabalho. O fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros contribuiu com 4 vagas, enquanto outras atividades de ensino completaram o top 5 com 3 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.