O que faz um Chapeleiro (chapéus de palha)?

Chapeleiro (chapéus de palha) (CBO 7681-25): Imaginem um mundo onde os chapéus não apenas protegem do sol, mas também contam histórias. Os chapeleiros de chapéus de palha são os artistas por trás dessas peças únicas. Com uma formação mínima de ensino fundamental e cursos de qualificação profissional de até 200 horas, esses profissionais transformam folhas secas em obras de arte. A experiência varia de menos de um ano a quatro anos, mas a autonomia e a paixão pelo ofício são constantes. Trabalhando em ambientes fechados, muitas vezes sozinhos ou em pequenos grupos, enfrentam horários irregulares e posições desconfortáveis, mas o resultado final — um chapéu de palha perfeito — compensa todo o esforço.

  • Preparam palhas, extraindo, selecionando e secando folhas para uso na confecção dos chapéus.
  • Operam urdideira, entrelaçando e esticando fios para criar a base dos chapéus.
  • Operam tear manual, unindo, fixando e penteando fios para formar os tecidos.
  • Confeccionam chapéus, definindo tipos, selecionando modelos, confeccionando moldes e montando pontos na agulha.
  • Comercializam os produtos, vendendo os chapéus de palha que criaram.
  • Realizam manutenção de equipamentos, garantindo que tudo funcione corretamente para a produção.
  • Seguem normas de segurança, trabalhando de maneira segura e consciente em seus ambientes de trabalho.

Quanto ganha um Chapeleiro (chapéus de palha) em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 114 profissionais atuam como Chapeleiro (chapéus de palha), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,406.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,314.00, a mediana atinge R$ 1,406.00, o terceiro quartil é de R$ 1,733.00, e o top 5% recebe R$ 2,928.00. Esses números revelam a diversidade de ganhos dentro dessa ocupação, desde os valores mais baixos até os mais altos.

A remuneração média de R$ 1,406.00 coloca os chapeleiros na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a possibilidade de crescimento é evidente, com uma diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com o tempo e experiência, os chapeleiros têm a oportunidade de aumentar significativamente seus rendimentos, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida e satisfação profissional.