Chapeador naval (CBO 7244-25): Imagine um mundo onde chapas de metal se transformam em obras de arte náuticas. Os chapeadores navais são os artistas invisíveis por trás dessas transformações, confeccionando, reparando e instalando peças em chapas de metal como aço, ferro galvanizado, cobre e muitos outros. Para entrar nesse ofício, você precisa ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Além disso, três a quatro anos de experiência na área são desejáveis. Esses profissionais trabalham em indústrias metalmecânicas, construção civil e até mesmo por conta própria. Suas atividades podem ser exercidas em turnos diurnos, mas prepare-se para trabalhos em posições desconfortáveis, grandes alturas ou ambientes confinados, além de lidar com materiais tóxicos e altas temperaturas.

• Recortam, modelam e trabalham barras perfiladas de materiais ferrosos e não-ferrosos para criar esquadrias, portas, grades e vitrais.
• Fabricam ou reparam caldeiras, tanques, reservatórios e outros recipientes de chapas de aço.
• Instalam peças e elementos diversos em chapas de metal em embarcações e estruturas náuticas.
• Realizam reparos e manutenção em chapas de metal utilizadas em diversas aplicações náuticas.
• Seguem normas de segurança, saúde e meio ambiente durante todo o processo de trabalho.
• Trabalham individualmente ou em equipe, submetidos à supervisão permanente.
• Desenvolvem habilidades manuais e técnicas para garantir a qualidade dos produtos finais.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 205 profissionais atuam como Chapeador naval, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,241.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,429.00, a mediana atinge R$ 3,241.00, o terceiro quartil é de R$ 3,948.00, e o top 5% recebe R$ 5,401.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

Os salários médios para chapeadores navais estão acima da linha da insatisfação, permitindo uma melhor qualidade de vida aos profissionais. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento e ascensão na carreira, o que pode ser um incentivo para aqueles que buscam avançar na área. Portanto, apesar de não serem os mais altos do mercado, os salários oferecem uma perspectiva positiva de desenvolvimento profissional.