Chapeador (CBO 7244-15): Imagine um mundo onde chapas de metal se transformam em obras de arte funcionais. Os chapeadores são os artistas invisíveis por trás dessas transformações, moldando chapas de aço, ferro galvanizado, cobre e outros metais em peças únicas, desde caldeiras até grades decorativas. Para entrar nesse ofício, você precisa ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Três a quatro anos de experiência prática também são desejáveis. Esses profissionais trabalham tanto em indústrias quanto por conta própria, enfrentando ambientes que variam de alturas consideráveis a espaços confinados, sempre com um olho na segurança e outro na qualidade.

• Recortam, dobram e soldam chapas de metal para criar peças e estruturas diversas.
• Fabricam e reparam caldeiras, tanques e reservatórios, garantindo a integridade e a funcionalidade dos produtos.
• Modelam barras perfiladas de metais para produzir esquadrias, portas, grades e vitrais.
• Instalam peças e estruturas de chapas de metal, assegurando que tudo esteja alinhado e seguro.
• Realizam testes de pressão e inspeções visuais para garantir a qualidade e a durabilidade dos produtos.
• Utilizam ferramentas e equipamentos específicos, como máquinas de corte, prensas hidráulicas e soldadoras.
• Seguem normas de segurança e saúde no trabalho, usando equipamentos de proteção individual (EPIs).
• Trabalham sob supervisão ocasional, mantendo a comunicação com supervisores e clientes.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 8,117 profissionais atuam como Chapeador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,961.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,593.00, a mediana atinge R$ 1,961.00, o terceiro quartil é de R$ 2,561.00, e o top 5% recebe R$ 4,251.00. Esses números dão uma boa ideia da variação salarial dentro dessa ocupação, desde os rendimentos mais modestos até os mais elevados.

A remuneração média de R$ 1,961.00 coloca os Chapeadores na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para se sentir satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, indicando que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com esforço e dedicação, é possível avançar para remunerações mais confortáveis, proporcionando melhor qualidade de vida aos profissionais da área.