Cartonageiro, a máquina (CBO 8331-05): Imagine que você está no coração de uma fábrica de papel, onde cada folha é cuidadosamente cortada, dobrada e colada para criar caixas, embalagens e muito mais. Essa é a vida de um cartonageiro, a máquina. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, esses profissionais se tornam especialistas em preparar e operar máquinas para corte de papel. Em um a dois anos, eles dominam o ofício, garantindo que cada peça seja perfeita. Mas não pense que é fácil! Eles trabalham em turnos que podem variar entre dia e noite, enfrentando altas temperaturas, ruídos intensos e até mesmo a exposição a materiais tóxicos. Apesar dos desafios, eles seguem as rígidas normas de segurança, saúde e meio ambiente, garantindo que tudo seja feito com cuidado e precisão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,095 profissionais que atuam como Cartonageiro, a máquina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,151.27 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800, enquanto a mediana fica em R$ 2,151.27, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,766.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,190, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um cartonageiro, a máquina, geralmente oscila entre R$ 1,800 e R$ 2,766.30, o que coloca a maioria desses profissionais em uma faixa salarial que pode ser vista como baixa no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância sugere que, com o tempo e a experiência, há espaço para aumentos salariais significativos nesta área de trabalho.
O mercado de trabalho para cartoneiros, operadores de máquina, no Brasil até julho de 2025, registrou um saldo de 71 contratações, uma pequena redução de apenas uma vaga em comparação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda modesta, o setor mantém um saldo positivo, sinalizando que as contratações continuam a ocorrer, embora em um ritmo ligeiramente mais lento.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de chapas e de embalagens de papelão ondulado, com 36 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de embalagens de material plástico adicionou 16 postos de trabalho. A fabricação de embalagens de papel vem em terceiro, com 10 vagas, seguida pelo comércio varejista de artigos de papelaria, com 6, e a fabricação de artigos pirotécnicos, com 5. Esses números mostram que a indústria de embalagens é o motor principal das contratações nesse setor.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.