Carregador (armazém) (CBO 7832-10): Imagine um dia cheio de ação e movimento, onde você é o responsável por fazer a mágica acontecer nas áreas de carga e descarga. Como carregador, você é o herói que prepara, move e entrega mercadorias de navios, aeronaves, caminhões e vagões. Sem a necessidade de uma escolaridade específica, basta um pouco de prática para dominar o ofício. Em poucos meses, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, desde operar equipamentos de carga e descarga até reparar embalagens danificadas. Trabalha-se em ambientes variados, desde armazéns fechados até áreas ao ar livre, e pode-se lidar com turnos diurnos e noturnos. Apesar do ritmo acelerado e das vezes em que o ruído e a temperatura podem ser intensos, a sensação de ver as mercadorias prontas para seguir viagem é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 128,038 profissionais que atuam como Carregador (armazém), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,801 e uma carga horária de 48 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,538.74, enquanto a mediana fica em R$ 1,801, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,200.76. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,586.68, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,538.74 e R$ 2,200.76, a maioria dos carregadores (armazém) no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para avanço profissional. Essa oportunidade de progresso pode ser um incentivo para quem busca melhorar suas condições financeiras ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para carregadores de armazém no Brasil apresenta um saldo de contratações de 4.824 até julho de 2025, representando uma redução de 727 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora haja uma diminuição, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que as contratações continuam, embora em um ritmo mais lento do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são os armazéns gerais, que emitiram warrants para 557 cargos. Logo atrás, o transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, adicionou 549 novas posições. A atividade de carga e descarga também se destaca, com 475 novas vagas. Além disso, o comércio atacadista de mercadorias em geral e de produtos alimentícios também contribuíram significativamente, com 292 e 271 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.