Carregador (aeronaves) (CBO 7832-05): Imagine que você está no coração da movimentação de cargas aeroportuária, onde cada caixa, cada pacote tem um destino específico. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da logística aérea, preparando cargas e descargas de mercadorias, movimentando-as entre aeronaves e caminhões. Surpreendentemente, não há exigências de escolaridade ou cursos específicos para entrar nessa área, apenas a capacidade de aprender rapidamente, pois o treinamento completo pode ser concluído em menos de um ano. Os carregadores de aeronaves trabalham em ambientes variados, desde hangares climatizados até pátios ao ar livre, enfrentando diferentes condições climáticas e, às vezes, altos níveis de ruído. Eles são contratados como trabalhadores assalariados, com carteira assinada, e podem trabalhar em turnos diurnos ou noturnos, dependendo da demanda.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 12,402 profissionais que atuam como Carregador (aeronaves), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,696.48 e uma carga horária de 31 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,176.55, enquanto a mediana fica em R$ 1,696.48, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,316.08. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,149.51, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,176.55 e R$ 2,316.08, a maioria dos carregadores de aeronaves no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, incentivando os profissionais a buscar desenvolvimento contínuo e qualificações adicionais.
O mercado de trabalho para carregadores de aeronaves no Brasil tem mostrado sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 334, representando um aumento de 99 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo estava em 235. Essa melhoria reflete uma demanda crescente por profissionais nesta área, sinalizando uma recuperação positiva no setor de aviação.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, principalmente, atividades auxiliares dos transportes aéreos, que não incluem a operação dos aeroportos e campos de aterrissagem, com um saldo de 309. Em segundo lugar, o transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal, contribuiu com 35 novas vagas. Atividades de estudos geológicos e serviços de engenharia também aparecem na lista, com 23 e 12 contratações, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.