Carpinteiro (telhados) (CBO 7155-30): Imagine a cena: você está no topo de um edifício, cercado por tábuas de madeira e ferramentas, construindo a estrutura que dará cobertura a um novo lar. Essa é a vida de um carpinteiro especializado em telhados. Para chegar lá, é necessário ter uma formação básica entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, além de um curso de qualificação profissional que dura até 200 horas. Após um a dois anos de experiência prática, o carpinteiro estará apto a enfrentar os desafios de sua profissão. As condições de trabalho variam bastante, desde ambientes fechados até grandes alturas, sempre durante o dia. Além disso, o trabalho é realizado em equipe, com supervisão ocasional, e os profissionais devem estar preparados para lidar com materiais potencialmente tóxicos e ruídos intensos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 398 profissionais que atuam como Carpinteiro (telhados), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,448.60 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,002.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,448.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,898.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,758.61, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração de um carpinteiro de telhados, que oscila entre R$ 2,002.00 e R$ 2,898.00, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 podem ser fonte de insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento profissional, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de progressão salarial. Essa oportunidade de ascensão pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiência para melhorar suas condições financeiras.
O mercado de trabalho para carpinteiros de telhados no Brasil está mostrando sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações é de 46, um aumento significativo de 60 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -14. Esses números indicam que o setor está ganhando fôlego, revertendo a tendência negativa observada no ano passado.
Os setores que mais estão impulsionando essas contratações são, em primeiro lugar, as obras de alvenaria, com 17 novas vagas. Logo atrás, a instalação e manutenção elétrica trouxe 10 novas oportunidades. A construção de edifícios também contribuiu positivamente, com 7 novas vagas. Além disso, o comércio varejista de materiais de construção em geral e a produção de artefatos estampados de metal completam a lista, com 6 e 5 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.