Carpinteiro naval (CBO 7771-15): Imagine estar no coração de um estaleiro, cercado por enormes estruturas de madeira e ferramentas que parecem saídas de um filme de aventura. Essa é a vida de um carpinteiro naval, aquele que dá forma aos sonhos de navegação, construindo cascos de navios, convés, móveis e estruturas de lançamento. Para entrar nesse mundo, você precisa apenas do ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação de até 200 horas. Mas, para dominar o ofício, é preciso entre três e quatro anos de prática. Trabalha-se ao ar livre, enfrentando o sol e o vento, e muitas vezes em alturas consideráveis. Apesar dos desafios, a sensação de ver uma embarcação tomar forma sob suas mãos é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 201 profissionais que atuam como Carpinteiro naval (estaleiros), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,581.82 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,820.37, enquanto a mediana fica em R$ 3,581.82, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,641.38. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,251.85, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos carpinteiros navais no Brasil tende a ser vista como modesta, situando-se acima da faixa de salários baixos, mas ainda longe de ser considerada alta. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação salarial sugere que, com o tempo e experiência, os profissionais podem alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida e satisfação financeira.
O mercado de trabalho para carpinteiros navais no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 28, um aumento significativo de 25 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era apenas 3. Esses números refletem uma clara melhoria na demanda por profissionais nesta área, sinalizando um possível aquecimento no setor naval.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, as obras de montagem industrial, que somaram 13 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de móveis com predominância de madeira contribuiu com 8 novas posições. A construção de embarcações de grande porte também se destaca, com 6 novas oportunidades. A manutenção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes, além da manutenção e reparação de embarcações para esporte e lazer, completam o top 5, com 4 e 1 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.