Carpinteiro de carrocerias (CBO 7772-10): Imagine a cena: você está em uma oficina cheia de serras, martelos e tábuas de madeira, onde cada peça é cuidadosamente moldada para se tornar parte de uma carroceria ou carreta. Esses são os domínios dos carpinteiros de carrocerias, profissionais que não só constroem, mas também reformam e montam estruturas de madeira para veículos. Para entrar nesse mundo, basta ter concluído a quarta série do ensino fundamental, mas a verdadeira magia acontece com a prática, que leva entre três e quatro anos para dominar completamente. As condições de trabalho são presenciais, em ambientes fechados e durante o horário diurno, onde o barulho e a poeira são constantes companheiros.

• Preparam o trabalho de fabricação, garantindo que todas as ferramentas e materiais estejam prontos para uso.
• Fabricam e reformam carrocerias e carretas, trabalhando com madeira para criar estruturas resistentes e duradouras.
• Confeccionam peças de madeira para carrocerias e carretas, desde rodas até tampas laterais, traseiras e frontais.
• Montam as estruturas, unindo todas as partes para formar a carroceria completa.
• Seguem normas de segurança, higiene, qualidade e preservação ambiental, garantindo que o trabalho seja realizado de maneira segura e sustentável.
• Trabalham em equipe, colaborando com outros profissionais para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Realizam a montagem de rodas de madeira, um elemento crucial para a funcionalidade das carretas.

No Brasil, foram levantados 531 profissionais que atuam como Carpinteiro de carrocerias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,140.11 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800, enquanto a mediana fica em R$ 2,140.11, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,796.65. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,026.50, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos carpinteiros de carrocerias, que oscila entre R$ 1,800 e R$ 2,796.65, é tipicamente vista como baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente ligados à insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa oportunidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiência, aumentando suas chances de alcançar remunerações mais elevadas.