Carbonizador (CBO 6326-10): Imagine-se construindo fornos gigantes, preenchendo-os com lenha e depois cuidando para que tudo seja transformado em carvão. Essa é a vida de um carbonizador, uma ocupação que não requer formação acadêmica específica, mas sim aprendizado prático e cerca de um ano de experiência para dominar todas as nuances do ofício. Trabalhando ao ar livre, principalmente durante o dia, esses profissionais enfrentam condições desafiadoras, como altas temperaturas e fumaça, mas o resultado final é uma matéria-prima essencial para diversas indústrias, especialmente a siderúrgica. Eles operam em equipes, com supervisão ocasional, garantindo que todo o processo seja seguro e eficiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 2.677 profissionais atuam como Carbonizador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,900.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,447.00, a mediana atinge R$ 1,900.00, o terceiro quartil é de R$ 2,586.00, e o top 5% recebe R$ 3,581.00. Esses números revelam a variedade de ganhos dentro dessa ocupação, desde os valores mais baixos até os mais altos.
Os salários médios de R$ 1,900.00 situam os Carbonizadores na faixa de remuneração considerada baixa no Brasil, o que pode impactar a satisfação financeira dos profissionais. Contudo, a grande variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento e ascensão profissional. Essa oportunidade de progresso pode ser um incentivo para aqueles que buscam avançar na carreira, oferecendo a perspectiva de melhorias substanciais na remuneração ao longo do tempo.