O que faz um Carbonizador?

Carbonizador (CBO 6326-10): Imagine-se construindo fornos gigantes, preenchendo-os com lenha e depois cuidando para que tudo seja transformado em carvão. Essa é a vida de um carbonizador, uma ocupação que não requer formação acadêmica específica, mas sim aprendizado prático e cerca de um ano de experiência para dominar todas as nuances do ofício. Trabalhando ao ar livre, principalmente durante o dia, esses profissionais enfrentam condições desafiadoras, como altas temperaturas e fumaça, mas o resultado final é uma matéria-prima essencial para diversas indústrias, especialmente a siderúrgica. Eles operam em equipes, com supervisão ocasional, garantindo que todo o processo seja seguro e eficiente.

  • Preparam os fornos para a carbonização, verificando o abastecimento de lenha e as condições de funcionamento.
  • Controlam a carbonização, conferindo os pegadores dos fornos e separando lenhas não carbonizadas do carvão.
  • Constroem os fornos necessários para o processo de carbonização.
  • Instruem trabalhadores sobre segurança no trabalho, garantindo que todos estejam cientes dos riscos e precauções a serem tomadas.
  • Realizam tarefas em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
  • Trabalham a céu aberto, lidando com altas temperaturas e fumaça, mas garantindo que o processo seja seguro e bem-sucedido.

Ocupações relacionadas


Quanto ganha um Carbonizador em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, foram levantados 1.473 profissionais que atuam como Carbonizador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1.888.86 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1.518,00, enquanto a mediana fica em R$ 1.888.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 2.670.07. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3.601.66, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1.518.00 e R$ 2.670.07, a maioria dos carbonizadores no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3.000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para avanço profissional. Isso sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, há oportunidades reais de melhorar a remuneração ao longo da carreira.

📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Movimentação de Carbonizador em Brasil

O mercado de trabalho para carbonizadores no Brasil até julho de 2025 mostra uma melhora, com um saldo de contratações de -57, comparado ao saldo de -127 do mesmo período do ano anterior. Isso representa uma redução na quantidade de desligamentos em relação às contratações, sinalizando uma lenta recuperação no setor.

Os setores que mais têm contribuído para as contratações de carbonizadores são variados. A seleção e agenciamento de mão de obra lidera com 5 novos postos. Logo atrás, o cultivo de eucalipto e o serviço de poda de árvores para lavouras, ambos com 4 e 3 vagas, respectivamente. Outras atividades de serviços prestados às empresas e serrarias com desdobramento de madeira em bruto completam a lista, ambas com 2 vagas cada.

Contratações e Demissões

Número de contratações e demissões por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto

Saldo Líquido

Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto
📅 Dados atualizados até 2025-07-31