Caminhoneiro autônomo (CBO 7825-05): Imagine ser o condutor de uma máquina gigantesca, capaz de cruzar fronteiras e transportar toneladas de mercadorias. Essa é a vida de um caminhoneiro autônomo, que não apenas dirige, mas também planeja rotas, realiza inspeções e reparos, e lida com toda a burocracia envolvida no transporte de cargas. Com formação mínima de ensino fundamental e um período de experiência que varia de um a dois anos, esses profissionais são autênticos heróis da estrada. Suas jornadas podem ser longas e incertas, enfrentando horários irregulares e condições climáticas adversas, mas a liberdade de dirigir por diferentes regiões e países compensa todas as dificuldades.

• Transportam, coletam e entregam cargas em geral, garantindo que produtos cheguem ao destino em segurança.
• Guincham, destombam e removem veículos avariados, prestando assistência em situações de emergência.
• Realizam inspeções e reparos em veículos, mantendo a frota em boas condições de uso.
• Vistoriam cargas, verificando a integridade e a documentação necessária para o transporte.
• Definem rotas, otimizando o tempo de viagem e assegurando a regularidade do transporte.
• Verificam documentação de veículos e de cargas, garantindo que todas as exigências legais sejam cumpridas.
• Trabalham em veículos, muitas vezes sozinhos ou em duplas, enfrentando horários irregulares e alternados.
• Lidam com exposição a materiais tóxicos, quando necessário, em locais como túneis e minas.

No Brasil, foram levantados 7,425 profissionais que atuam como Caminhoneiro autônomo (rotas regionais e internacionais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,726.82 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,282, enquanto a mediana fica em R$ 2,726.82, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,450. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,319.72, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos caminhoneiros autônomos, que oscila principalmente entre R$ 2,282 e R$ 3,450, encontra-se em uma faixa salarial que, no contexto brasileiro, é vista como baixa a moderada. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e experiência, há espaço para aumentar significativamente a remuneração, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais.