Caldeireiro (chapas de cobre) (CBO 7244-05): Imagine um mundo onde as chapas de metal se transformam em obras de arte funcionais, desde caldeiras até tanques de alta resistência. Essa é a magia que os caldeireiros praticam todos os dias. Para entrar nesse ofício, você precisa ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Três a quatro anos de experiência prática também são desejáveis. Os caldeireiros trabalham em ambientes variados, desde indústrias metalmecânicas até construções civis, muitas vezes em turnos diurnos e sob supervisão constante. Eles enfrentam desafios como trabalhos em alturas ou espaços confinados, além de lidar com materiais potencialmente tóxicos e altas temperaturas. Mas, no final do dia, a satisfação de ver suas criações funcionando perfeitamente compensa todo o esforço.

• Recortam, dobram e soldam chapas de metal como aço, cobre, latão e alumínio para criar peças e estruturas.
• Fabricam e reparam caldeiras, tanques e reservatórios, garantindo que todas as partes se encaixem perfeitamente.
• Modelam barras perfiladas de metais para produzir esquadrias, portas, grades e vitrais.
• Instalam peças e estruturas que foram confeccionadas, garantindo que tudo esteja seguro e funcional.
• Realizam testes de pressão e inspeções visuais para garantir a qualidade e segurança dos produtos.
• Lidam com ferramentas e equipamentos de corte, soldagem e modelagem, mantendo-os em boas condições.
• Seguem normas de segurança e saúde no trabalho, usando equipamentos de proteção individual quando necessário.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 8,231 profissionais atuam como Caldeireiro (chapas de cobre), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,294.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,511.00, a mediana atinge R$ 3,294.00, o terceiro quartil é de R$ 4,241.00, e o top 5% recebe R$ 5,885.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 3,294.00 coloca os caldeireiros em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%, que chega a quase 126%, indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na carreira e alcançar remunerações mais atrativas.