Calandrista de papel (CBO 8321-05): Imagine uma fábrica de papel, cheia de máquinas roncando e rodas girando, onde cada folha de papel que você usa tem sua origem. Os calandrístas de papel são os artistas industriais que fazem isso acontecer. Com um ensino médio completo e um curso técnico na área, eles entram nesse mundo de alta tecnologia e pressão constante. Em média, três a quatro anos de experiência são suficientes para dominar o ofício, mas o trabalho não é para os fracos de coração. As condições de trabalho incluem turnos diurnos e noturnos, exposição a ruídos intensos, altas temperaturas e, às vezes, materiais tóxicos. Apesar disso, a sensação de ver uma folha de papel perfeitamente calandrada sair da máquina compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 267 profissionais que atuam como Calandrista de papel, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,677.40 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,182.01, enquanto a mediana fica em R$ 2,677.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,838.93. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,024.70, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um calandrista de papel, que oscila entre R$ 2,182.01 e R$ 3,838.93, pode ser vista como modesta no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são comumente associados a menor satisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa variação indica que, com dedicação e experiência, há espaço para aumentos substanciais no salário, tornando a carreira promissora para quem busca progresso.
O mercado de trabalho para calandristas de papel no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de 11, representando uma melhoria significativa de 32 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -21. Essa reversão de tendência sugere que o setor está experimentando um renascimento, após um período de dificuldades.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são variados, mas a fabricação de produtos de papel para uso doméstico e higiênico-sanitário lidera com 6 novas vagas. Logo atrás, a criação de bovinos para corte e a fabricação de papel compartilham o segundo lugar com 3 vagas cada. Ainda, o cultivo de soja e a impressão de material para uso publicitário também contribuíram, com 2 e 1 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.