Calandrista de borracha (CBO 8117-10): Imagine um mundo onde a borracha e o plástico são os protagonistas. Essa é a realidade dos calandrístas de borracha, profissionais que transformam matéria-prima em produtos úteis e até mesmo em velas. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino fundamental completo e concluir um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Em até um ano de experiência, você estará pronto para enfrentar as demandas da produção, que incluem trabalhar em equipes organizadas e seguir rigorosas normas de qualidade, segurança e preservação ambiental. Os calandrístas atuam em ambientes fechados, sujeitos a turnos diurnos e noturnos, e às vezes lidam com altas temperaturas e ruídos intensos. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver seus produtos prontos para uso compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,033 profissionais que atuam como Calandrista de borracha, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,767.18 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,200,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,767.18, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,611.22. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,624.83, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um calandrista de borracha, que oscila entre R$ 2,200,00 e R$ 3,611.22, pode ser vista como modesta no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são comuns e podem não proporcionar grande satisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações e experiências que possam elevar suas remunerações ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para calandristas de borracha no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 57, uma pequena redução de 2 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 59. Apesar da diminuição, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que as contratações continuam a superar os desligamentos, embora em um ritmo ligeiramente mais lento.
Na análise dos setores que mais estão contratando, a manutenção e reparação de equipamentos e produtos não especificados anteriormente destaca-se com 102 novas vagas. Logo atrás, com 6 vagas cada, estão o comércio a varejo de pneumáticos e câmaras-de-ar e a fabricação de artefatos de material plástico para outros usos não especificados anteriormente. A fabricação de calçados de material sintético e o comércio varejista de material elétrico completam o top 5, com 4 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.